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Os futuros de ações dos EUA indicam uma continuidade dos ganhos de sexta-feira e um início forte para esta semana, com o dólar caindo acentuadamente após uma reportagem do Washington Post minimizar parte da conversa generalizada sobre tarifas amplas e abrangentes que surgiu desde a eleição de Trump. As ações globais de chips estão em alta, impulsionadas por relatórios de ganhos robustos da Apple e Nvidia, com empresas estrangeiras de tecnologia também prosperando. Os títulos de a 10 anos do Tesouro dos EUA apresenta poucas alterações nesta manhã, enquanto o índice VIX subiu um pouco, mas ainda permanece em níveis relativamente baixos. Os dados econômicos são escassos nesta manhã, mas números do PMI e da manufatura estão previstos para o final da manhã.
O dólar norte-americano recuou um pouco na sexta-feira em relação às máximas de mais de dois anos alcançadas na quinta-feira, mas está ampliando essas perdas de forma mais significativa até agora nesta manhã. O Washington Post relatou, no início da manhã, que os assessores do presidente eleito Trump estão agora buscando aplicar tarifas apenas às importações críticas, em contraste com as ameaças anteriores de tarifas generalizadas e universais de 10-20% sobre todas as importações. Os investidores temiam que tarifas generalizadas reforçassem ainda mais o domínio dos EUA e elevassem o dólar forte a patamares ainda mais altos, além de reacender os níveis de inflação e limitar cortes adicionais na taxa de juros pelo Fed. A ata do FOMC está prevista para ser divulgada ainda esta semana, juntamente com vários discursos de formuladores de política do Fed.
O petróleo bruto WTI está a caminho de sua sexta sessão consecutiva de alta hoje, com valores próximos às máximas de três meses, acumulando um aumento de mais de cinco dólares por barril desde antes das festas de final de ano. Os valores do petróleo Dubai estão impulsionando os preços do Brent e, subsequentemente, do WTI, com uma demanda física mais forte indicada no Oriente Médio. Os preços dos produtos domésticos também começaram a semana em alta, com o gás natural recuando de seus máximos, mas apresentando uma leve recuperação nesta manhã, devido a uma onda generalizada de frio no país nesta semana.
A liquidação do mercado de grãos na sexta-feira foi considerada um tanto exagerada, e os preços estão se recuperando nesta manhã; há muito em jogo em termos de possíveis surpresas fundamentais na sexta-feira, o que impede movimentos significativos antes do relatório do USDA. A data do relatório de janeiro do USDA trará não apenas as revisões mensais usuais, mas também os "dados finais" anuais de produção agrícola dos EUA, estoques de grãos em 1º de dezembro e semeaduras de trigo de inverno, entre outros. Enquanto isso, cresce a preocupação comercial com a seca na Argentina e no sul do Brasil. Os mapas abaixo, do grupo líder de previsões Commodity Weather Group (CWG), abrangendo os totais de chuva dos últimos dois dias até o período de 16–30 dias, claramente seguem o mesmo padrão – um centro-norte do Brasil úmido e um sul do Brasil/Argentina seco. O CWG prevê déficits de umidade no milho e na soja argentinos em até 40% das áreas de cultivo nas próximas duas semanas, com preocupações no Brasil atingindo até 30% do sul do país. As estimativas de produção no Brasil vêm aumentando, alinhando-se com as projeções da StoneX feitas na semana passada, mas é possível que haja revisões para baixo nas expectativas comerciais se o padrão atual persistir ao longo do mês de janeiro.
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